A primeira morte por chikungunya no estado de São Paulo em 2025 foi confirmada na última terça-feira (11) na cidade de Tupã, localizada no interior do estado. O paciente, que estava em estado avançado de diabetes, recebeu atendimento da rede de saúde local. Até o momento, o município registrou 1.283 casos prováveis de infecção, com 670 ocorrências confirmadas. No estado, o número total de casos prováveis chega a 3.523, com 1.064 confirmações e 2.549 investigações em andamento. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela propagação da dengue.
A chikungunya evolui em três fases distintas, segundo o Ministério da Saúde: a fase febril, que dura de 5 a 14 dias; a fase pós-aguda, com duração de 15 a 90 dias; e a fase crônica, quando os sintomas persistem por mais de três meses. A doença é caracterizada, principalmente, por dor e inchaço nas articulações, podendo, em casos graves, levar à internação hospitalar ou até ao óbito. Além disso, o vírus pode causar complicações neurológicas, embora esses casos sejam menos frequentes.
O diagnóstico da chikungunya pode ser confundido com outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue e o zika vírus. No entanto, a principal diferença está nas dores articulares incapacitantes, que são uma característica marcante da infecção. A prevenção continua sendo a medida mais eficaz, com ações focadas no controle do mosquito transmissor.