O município de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, abriga o único santuário de elefantes da América Latina, onde mamíferos resgatados de cativeiros recebem cuidados especiais e vivem em condições mais próximas à vida natural. Um exemplo disso é Guilhermina, uma elefanta de 25 anos que passou boa parte da sua vida em um recinto subterrâneo no ecoparque de Mendoza, na Argentina. No santuário, ela tem contato com a terra e plantas pela primeira vez, e recebe tratamento para suas patas, já que elefantes de cativeiro não possuem o instinto natural de cavar, o que faz suas unhas crescerem de maneira anormal.
Os elefantes são conhecidos por sua longevidade e comportamento social complexo. Existem duas espécies principais, o africano e o asiático, sendo o primeiro maior, com até 4 metros de altura e pesando até 6,3 toneladas. Já o elefante asiático, mais compacto, pode atingir até 3 metros e pesar até 5 toneladas. Ambos possuem características físicas adaptadas ao seu ambiente, como grandes orelhas que ajudam na regulação da temperatura, e uma tromba altamente funcional, usada para diversas tarefas, como beber água e interagir com outros seres.
Além de seu comportamento social, os elefantes são animais com grande inteligência, excelente memória e habilidade para reconhecerem a si mesmos no espelho. Eles possuem uma alimentação vegetal, consumindo grandes quantidades de plantas, e são conhecidos por sua habilidade de se mover na água. No entanto, sua pele sensível exige cuidados especiais, e os elefantes frequentemente se cobrem de lama ou areia para se proteger do sol. A importância cultural desses animais também é notável, com elefantes sendo símbolos de prosperidade e sabedoria em várias culturas, como no Budismo e no Hinduísmo.