A partir de quinta-feira, o Santander começará a oferecer hipotecas com taxas de juros fixas de 3,99% por dois e cinco anos, a primeira vez em meses que as taxas caem abaixo da marca de 4%. Este movimento representa um alívio para os compradores de primeira viagem e aqueles que estão preocupados com a renovação de seus financiamentos imobiliários. Essas ofertas devem atrair uma demanda crescente por crédito, especialmente em um momento de maior cautela no mercado financeiro.
Entretanto, para se qualificar para essas taxas atrativas, os clientes precisam de um depósito de 40% ou ter uma quantidade significativa de patrimônio acumulado. Esse requisito de alta entrada limita o acesso às ofertas a uma parcela menor da população, principalmente em um cenário de aumento dos preços imobiliários e inflação elevada. Apesar disso, especialistas acreditam que outras instituições financeiras podem seguir o exemplo, oferecendo condições semelhantes.
O anúncio do Santander é um indicativo de que o mercado de hipotecas pode estar voltando a se aquecer, após um período de taxas de juros elevadas. Com a expectativa de que outros bancos possam adotar estratégias semelhantes, as taxas mais baixas podem aliviar as preocupações dos consumidores que enfrentam custos de financiamento mais altos, além de estimular a retomada de atividades no setor de crédito imobiliário.