O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou uma medida controversa ao sancionar a Corte Penal Internacional (ICC), uma ação que visa interromper o trabalho da corte, especialmente em investigações contra responsáveis por crimes de guerra. A sanção permite que o governo dos EUA congele os recursos da ICC e proíba a entrada de seus juízes e funcionários no país, afetando especialmente as operações da corte em Nova York. Embora a sanção tenha sido revista por Joe Biden durante seu mandato, a nova ação de Trump pode ter um impacto significativo na cooperação internacional, principalmente em investigações contra comandantes russos.
Enquanto a ICC é composta por 125 países membros, muitos não se posicionaram de forma clara contra a decisão dos EUA. No entanto, um número considerável de países, incluindo o Reino Unido, Alemanha e França, se manifestaram publicamente em apoio à independência da corte. Eles destacaram a importância de proteger a confidencialidade e a segurança das vítimas das investigações, além de reafirmar a necessidade de garantir a imparcialidade e integridade da Corte Penal Internacional, ressaltando o impacto negativo da sanção para a justiça global.
A situação levanta questionamentos sobre o papel dos Estados Unidos no fortalecimento das instituições internacionais e sua relação com a justiça global. Ao lado de outros membros da comunidade internacional, muitos enfatizam a importância de se manter a independência das cortes e de garantir que os perpetradores de crimes contra a humanidade possam ser responsabilizados, independentemente de pressões políticas. O apoio contínuo à ICC é visto como fundamental para preservar a justiça internacional e a confiança das vítimas no sistema jurídico global.