Karl Heinz Rummenigge, ex-jogador e ex-CEO do Bayern de Munique, afirmou que os jogadores deveriam parar de reclamar sobre o novo formato do Mundial de Clubes, previsto para ocorrer nos Estados Unidos em junho deste ano. Ele argumentou que a competição trará benefícios financeiros, uma vez que ajudará a financiar os salários dos atletas, destacando que os contratos no futebol só aumentam em valores e que o dinheiro precisa vir de algum lugar.
Rummenigge também defendeu a decisão da Fifa em instituir o torneio, afirmando que um campeonato sem emoção não atrai os torcedores. Para ele, a nova estrutura, com 32 equipes divididas em oito grupos, irá gerar mais engajamento e mais interesse por parte do público. A competição terá 12 representantes europeus e contará com quatro times do Brasil, incluindo Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Entretanto, a inclusão do Mundial de Clubes no calendário da Fifa gerou críticas. O Sindicato Internacional de Jogadores (Fifpro) denunciou abuso de poder, enquanto Javier Tebas, presidente da La Liga, expressou sua opinião de que o torneio é desnecessário. A controvérsia continua em torno dos impactos que a competição pode ter no futebol mundial, especialmente no que diz respeito à carga de jogos para os atletas.