No Rio de Janeiro, o samba é uma presença constante e marcante, com rodas de samba acontecendo todos os dias da semana. Estas rodas, mais do que simples apresentações musicais, representam um pilar da cultura carioca, preservando tradições e movimentando economicamente diversas regiões da cidade. Elas também têm um papel crucial na revitalização de espaços urbanos, atraindo turistas e moradores locais. A série do RJ2, iniciada nesta segunda-feira, destaca o impacto dessas manifestações culturais na cidade.
As segundas-feiras, tradicionalmente vistas como um dia de descanso para músicos, se tornaram um dia altamente disputado para rodas de samba. O samba da Pedra do Sal, na Gamboa, e as rodas de Moacyr Luz no Clube Renascença são alguns dos eventos mais tradicionais. Além disso, o samba de rua, como o da Resenha Pagode e Chinelo, que acontece gratuitamente ao lado do viaduto de Pilares, atrai milhares de pessoas semanalmente, consolidando-se como um dos maiores encontros de samba da cidade.
Nos domingos, o Morro do Pinto, no Centro, também se transforma em um reduto do samba, com atrações como o Samba Pra Roda e o Samba do Molejão, que reúnem uma grande diversidade de público. O samba no Rio de Janeiro vai além da música, incorporando gastronomia, moda e uma linguagem própria que caracteriza um estilo de vida singular, proporcionando uma experiência cultural completa para quem participa dessas rodas.