O texto descreve a luta de uma pessoa contra a artrite reumatoide agressiva e como ela lidou com a progressão da doença. A autora relata seu esforço diário para manter a mobilidade, apesar das dificuldades físicas crescentes. Em um dia comum, ela é ajudada por seu parceiro a sair da cama e utilizar uma cadeira de escritório com rodas para se locomover pela casa. Mesmo enfrentando dor intensa, ela se recusa a usar a cadeira de rodas, mantendo-se firme na ideia de continuar sendo uma “pessoa que anda”.
A resistência à sugestão de usar a cadeira de rodas se repete ao longo da narrativa, e a autora revela que essa negação traz consigo uma sensação de liberdade inesperada. Embora a dificuldade de caminhar e as quedas sejam constantes, ela não está disposta a abrir mão da sensação de mobilidade que ainda consegue ter, mesmo que de forma limitada. O texto transmite um conflito interno entre aceitar as limitações impostas pela doença e a vontade de manter uma vida o mais próxima possível do que era antes.
A história enfatiza o peso das escolhas feitas por pessoas com doenças crônicas, que enfrentam não apenas os desafios físicos da condição, mas também as decisões emocionais e psicológicas relacionadas ao enfrentamento de suas limitações. A autora compartilha a experiência de luta constante e a importância da autonomia, mesmo que isso implique em dor e dificuldades diárias.