A partir de 2025, escolas públicas e privadas do Espírito Santo adotaram restrições ao uso de celulares e relógios inteligentes nas dependências escolares, com regras mais rígidas para impedir o uso desses dispositivos em qualquer ambiente escolar, e não apenas em sala de aula. Algumas redes municipais, como as de Vila Velha e Vitória, definiram punições para os alunos infratores, com medidas que podem incluir advertências e até suspensões. A Secretaria Estadual de Educação (Sedu) já tinha diretrizes estabelecidas desde 2016, mas agora reforça a conscientização e o diálogo, sem prever punições severas.
Nas escolas municipais de Vitória, a orientação é para que os alunos não levem celulares para a escola, e, caso isso seja necessário, os dispositivos devem estar no modo silencioso e guardados na mochila. Em Vila Velha, já existiam regras restritivas quanto ao uso de celulares e outros dispositivos, como tablets e fones de ouvido, e as escolas podem registrar ocorrências e aplicar suspensões de até três dias para alunos reincidentes. A cidade da Serra também segue orientações semelhantes, com foco na conscientização e prevenção, priorizando o diálogo entre educadores e alunos.
As escolas particulares do estado também seguem a nova lei, com autonomia para definir as regras de acordo com suas necessidades. Muitas dessas escolas já possuem regulamentos próprios sobre o uso de tecnologias e dispositivos, e o Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe/ES) reforçou a importância de adaptar as normas às novas exigências. A medida visa promover um ambiente escolar mais focado no aprendizado, ao mesmo tempo que busca estabelecer um equilíbrio entre o uso da tecnologia e a disciplina dentro das instituições de ensino.