O texto reflete uma reação a uma visão editorial sobre o crescimento do gênero romantasy, que combina fantasia e romance. O autor do comentário critica a ideia de que o gênero de fantasia precisa ser resgatado para mulheres, apontando que isso descredita as muitas autoras de fantasia que, ao longo dos anos, têm contribuído significativamente para o gênero, sem se limitar a narrativas românticas ou voltadas para o público jovem-adulto. A crítica sugere que esse estereótipo prejudica a percepção das escritoras, além de diminuir o reconhecimento que merecem.
O artigo menciona algumas autoras de destaque, como NK Jemisin, Ann Leckie, e Martha Wells, que dominam prêmios importantes no gênero de fantasia, mas enfrentam o preconceito de serem rotuladas como autoras de romance ou literatura jovem-adulta. Esse estigma, segundo o texto, é exacerbado pela tendência de associar toda a produção literária de fantasia escrita por mulheres ao romantasy, o que limita a compreensão do público sobre a variedade e profundidade dessas obras.
Além disso, o comentário ressalta que muitas leitoras de fantasia não se interessam exclusivamente por romantasy e estão presentes no gênero há muito tempo. O autor do texto sugere que a visibilidade dessas leitoras e autoras, que não estão focadas apenas no romance, é fundamental para uma representação mais fiel e abrangente do público feminino na literatura de fantasia.