Quatro auxiliares do prefeito de Nova York, Eric Adams, pediram demissão em meio a um cenário de crescente instabilidade política. A decisão do departamento de justiça de arquivar acusações de corrupção contra Adams, vista por muitos como um gesto de retribuição pela colaboração do prefeito com a administração de Donald Trump em questões relacionadas à imigração, desencadeou as saídas. Entre os que deixaram seus cargos estão a primeira vice-prefeita Maria Torres Springer, a vice-prefeita para operações Meera Joshi, a vice-prefeita de saúde e serviços humanos Anne Williams-Isom e o vice-prefeito de segurança pública Chauncey Parker.
A demissão desses altos funcionários reflete uma crise interna no governo municipal, que já enfrenta desafios administrativos desde o início da gestão de Adams. O arquivamento das acusações de corrupção contra o prefeito gerou controvérsias, com críticos apontando que essa ação poderia ser uma forma de reconhecimento por seu apoio ao governo federal em questões políticas sensíveis.
Essas renúncias aumentam a pressão sobre a administração de Adams, que agora precisa lidar com um governo fragilizado por uma sequência de eventos inesperados. A situação levanta questões sobre a estabilidade política e administrativa de sua gestão, à medida que novos desenvolvimentos continuam a surgir.