A República Democrática do Congo fez um apelo formal à Fórmula 1 para que interrompa as negociações com Ruanda sobre a possibilidade de realizar uma corrida no país, citando preocupações sobre a imagem da categoria. A ministra das Relações Exteriores do Congo expressou sua preocupação devido aos conflitos no leste do país, onde combates entre o exército congolês e rebeldes apoiados por Ruanda resultaram em milhares de mortes e deslocamentos forçados. Ela questionou se Ruanda seria a melhor escolha para representar o continente africano no automobilismo global, dada a atual situação política e humanitária.
A Fórmula 1 tem demonstrado interesse em retornar à África após uma longa ausência, com o último Grande Prêmio realizado no continente em 1993, na África do Sul. Ruanda, por meio de seu presidente, manifestou o desejo de sediar uma corrida no país, e a categoria está avaliando várias propostas de locais para futuros eventos. A ministra congolense, no entanto, afirmou que apoiaria uma candidatura da África do Sul, citando a importância dos sacrifícios feitos pelos soldados sul-africanos que atuaram em missões de paz no Congo e que perderam suas vidas em confrontos com os rebeldes.
A Fórmula 1 declarou que está monitorando a situação de perto e que qualquer decisão sobre a realização de uma corrida será baseada em uma avaliação cuidadosa dos acontecimentos. A categoria enfatizou que a decisão final será tomada levando em consideração o melhor interesse do esporte e seus valores, além de garantir que as informações completas sejam levadas em conta.