O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros alcançou R$ 3.225 em 2024, o maior já registrado desde o início da pesquisa do IBGE, em 2012. Esse aumento reflete um cenário positivo para o mercado de trabalho, mas também evidencia disparidades regionais. O Distrito Federal lidera o ranking, com um rendimento médio de R$ 5.043, impulsionado pela alta concentração de servidores públicos. Além disso, estados como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina apresentaram rendimentos superiores à média nacional.
Embora o Distrito Federal tenha registrado o maior rendimento, o valor obtido em 2015 (R$ 5.590) ainda permanece como o recorde histórico. A pesquisa revelou também que 13 estados e a média nacional alcançaram recordes de rendimento anual. No entanto, a disparidade salarial entre as regiões é visível, com estados do Norte e Nordeste, como Maranhão e Bahia, ainda apresentando rendimentos bem abaixo da média nacional. Essa diferença está relacionada a fatores como a formalização do emprego e a concentração de setores econômicos.
Além das diferenças salariais, o estudo também destacou a redução das taxas de desemprego em diversas regiões. Em 14 estados, o índice de desocupação foi o menor desde o início da série histórica, um reflexo da recuperação gradual do mercado de trabalho após períodos de crise. A pesquisa ressalta que as desigualdades estruturais no Brasil, influenciadas pela escolaridade e pela presença de empregos no setor público, continuam a impactar a remuneração dos trabalhadores de maneira significativa.