O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho, afirmou que a relação entre o governo Lula e o Senado será mais difícil com a presidência de Davi Alcolumbre, em comparação com o período em que Rodrigo Pacheco estava no comando da Casa. Segundo Efraim Filho, Pacheco tinha uma postura mais conciliadora, buscando soluções consensuais, enquanto Alcolumbre é descrito como pragmático e exigente quanto ao cumprimento de acordos.
Alcolumbre, que recebeu apoio de oito partidos e tem uma base que soma 69 senadores, está prestes a assumir novamente a presidência do Senado, cargo que já ocupou entre 2019 e 2020. Para ser eleito, ele necessita de 41 votos, e se consolidou como um aliado importante de Pacheco, presidente anterior do Senado. A eleição, marcada para o dia 1º de fevereiro, teve a participação de quatro senadores concorrendo à presidência, mas dois deles desistiram após discursarem.
O fortalecimento de Alcolumbre dentro do Senado, com o apoio de uma ampla base partidária, coloca o governo federal diante de novos desafios, especialmente no que se refere à articulação política e ao cumprimento das promessas feitas durante o período de transição. A expectativa é de que o Senado tenha uma postura mais rígida em relação ao governo, o que exigirá maior flexibilidade e diálogo por parte da administração federal.