O Reino Unido está lidando com um surto de norovírus, também conhecido como o “vírus do vômito”, que tem provocado um aumento significativo no número de hospitalizações. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (NHS), mais de 900 pessoas foram internadas diariamente na última semana devido à gastroenterite causada pelo vírus. Em alguns hospitais, como o St Georges Hospital, em Londres, a situação se tornou tão grave que foi necessário fechar algumas enfermarias para prevenir mais infecções, com as autoridades de saúde alertando sobre a rapidez da propagação do vírus, especialmente em ambientes hospitalares.
As autoridades de saúde no Reino Unido estão orientando a população a evitar frequentar locais como escolas, locais de trabalho, hospitais e lares de idosos por até dois dias após o desaparecimento dos sintomas do norovírus. Essa medida visa minimizar o risco de transmissão, principalmente em ambientes mais vulneráveis. A prevenção do surto pode ser simples, mas é essencial, sendo o principal cuidado a lavagem das mãos com água e sabão, que é eficaz para impedir a disseminação do vírus.
Embora o surto tenha se concentrado em Londres, as autoridades de saúde alertam para a propagação do vírus em outras regiões, como no estado do Pará, no Brasil, onde também já foram registrados casos. Os sintomas mais comuns do norovírus incluem vômito, diarreia, febre alta, dores abdominais, dores de cabeça e no corpo. A principal recomendação é a ingestão de líquidos para evitar a desidratação, um dos problemas mais graves durante o surto, já que a doença tende a se manifestar de forma intensa, mas geralmente dura no máximo três dias.