Em 2019, Marie, uma mãe de três filhos, foi surpreendida por dois gendarmes que bateram à sua porta, informando-a de que ela havia sido vítima de abusos cometidos por um cirurgião francês acusado de crimes graves. Sem saber do envolvimento em um dos maiores casos de abuso infantil do mundo, Marie passou a entender que fazia parte de uma investigação de grande escala.
O caso, que envolve um número significativo de crianças, se centra em uma série de anotações feitas pelo acusado em seus chamados “livros negros”, nos quais, segundo as autoridades, ele teria registrado abusos. Esses registros se tornaram evidências cruciais nas investigações que tentam esclarecer a extensão e a gravidade dos crimes cometidos.
As autoridades estão aprofundando a investigação, que envolve não apenas os abusos, mas também as circunstâncias que permitiram que os crimes acontecessem durante tanto tempo. O caso chama a atenção internacional para os desafios no enfrentamento de abusos sistemáticos, especialmente no contexto de profissionais em posições de confiança, e destaca a importância de provas como os registros encontrados.