Neste sábado, três reféns israelenses foram libertados pelo Hamas após mais de um ano em cativeiro na Faixa de Gaza, como parte de um acordo de cessar-fogo com Israel. As imagens da libertação de Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, que apareceram debilitados e com perda de peso significativa, geraram repercussão em Israel, com críticas às condições a que foram submetidos. O governo israelense considerou as imagens como “chocantes” e afirmou que não seriam ignoradas. As fotos mostraram o reencontro dos reféns com seus familiares, em instalações médicas.
A chefe da Divisão Médica Geral do Ministério da Saúde de Israel, Hagar Mizrahi, relatou que os três homens sofreram uma significativa perda de peso durante o período em cativeiro. Ben Ami e Sharabi foram sequestrados durante o ataque de 7 de outubro de 2023, no Kibutz Be’eri, enquanto Levy foi feito refém no festival de música Nova, no mesmo dia. Imagens da libertação mostraram os homens sendo escoltados por membros armados do Hamas, com aparência frágil e visivelmente enfraquecidos.
Em troca da libertação dos reféns, Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, alguns dos quais estavam cumprindo penas severas, incluindo 18 que enfrentavam prisão perpétua. Entre os libertados, havia também prisioneiros que estavam detidos em Gaza desde o ataque de outubro. O sistema prisional israelense foi alvo de críticas por supostamente reduzir as porções de comida dos prisioneiros palestinos, uma medida controversa implementada por autoridades no ano anterior.