No sábado (8), o Ministério da Saúde de Israel informou que os reféns libertados pelo Hamas mostraram uma perda de peso significativa, evidenciando as condições severas que enfrentaram durante o cativeiro. Segundo Hagar Mizrahi, chefe da Divisão Médica Geral, essas condições deixaram os reféns em um estado físico debilitado, com imagens que impactaram suas famílias e o público. O sistema de saúde israelense está oferecendo suporte terapêutico, emocional e físico tanto para os reféns quanto para suas famílias.
Entre os libertados, estavam Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, que apresentaram um quadro mais grave de enfraquecimento físico em comparação com outros reféns já libertados anteriormente. Eles foram atendidos em centros médicos israelenses, onde foram submetidos a exames de saúde. O governo de Israel descreveu a situação como chocante, destacando o impacto dessas condições nas vítimas e suas famílias, além de repercussões em toda a sociedade.
Em troca da libertação dos reféns, Israel liberou 183 prisioneiros palestinos, alguns dos quais cumpriam penas graves, incluindo prisão perpétua. A troca gerou críticas sobre o tratamento de prisioneiros palestinos nas instalações de Israel, especialmente em relação à alegada redução das porções de comida, o que resultou em uma condição física debilitada para muitos. A situação do sistema carcerário e o estado dos prisioneiros foram amplamente debatidos após a libertação.