Neste dia 17 de fevereiro, reféns israelenses ainda em poder de um grupo militante completaram 500 dias de cativeiro na Faixa de Gaza. Familiares dos reféns se reuniram em frente à residência do primeiro-ministro israelense, com cartazes e palavras de ordem, exigindo a libertação dos seus entes queridos. Um dos protestos mais comoventes foi o de Einav Zangauker, que pediu, aos deputados israelenses, esforços para garantir que seu filho e outros reféns voltem vivos.
Em meio à crescente pressão, Israel se prepara para receber corpos de quatro reféns na próxima quinta-feira (20) e seis prisioneiros vivos no sábado (22), conforme parte de um acordo recente. Desde o início de uma trégua em janeiro, 19 reféns foram libertados, e mais de mil prisioneiros palestinos também ganharam liberdade. Contudo, a tensão permanece, já que ainda há 33 reféns programados para serem libertados, sendo que apenas quatro permanecem em Gaza, todos presumivelmente mortos.
Além de protestos em Jerusalém, manifestações em Tel Aviv estão previstas para o mesmo dia, marcando os 500 dias de cativeiro. O foco continua sendo a pressão sobre o governo israelense para garantir a libertação dos reféns restantes e dar fim a uma situação que tem gerado grande sofrimento e incerteza para as famílias afetadas.