Em fevereiro de 2025, as ações da Tesla sofreram uma forte queda de 18,8%, impactando diretamente o patrimônio de Elon Musk, CEO da empresa, que viu sua fortuna encolher em US$ 42,8 bilhões. A desvalorização foi impulsionada principalmente pela crescente concorrência da fabricante chinesa BYD no setor de direção autônoma, além de preocupações com a percepção pública de Musk, alimentadas por sua forte atuação política e vínculos com a administração do ex-presidente Donald Trump. Analistas alertaram que essas questões podem afetar negativamente a imagem da Tesla e suas vendas em mercados-chave como China e Europa.
Apesar da queda, Musk ainda mantém uma posição confortável como o homem mais rico do mundo, com um patrimônio estimado em US$ 378,8 bilhões, cerca de US$ 130 bilhões à frente de seu principal concorrente, Mark Zuckerberg. A maior parte de sua fortuna vem da Tesla, com participação no valor de mais de US$ 150 bilhões, além de suas outras empresas privadas, como SpaceX e xAI. No entanto, os desafios econômicos e a desaceleração nas vendas de veículos, que ficaram abaixo das expectativas de Wall Street, geraram um cenário de incerteza para a empresa.
Em meio a esses desafios, Musk também fez uma proposta de US$ 97,4 bilhões para adquirir a divisão sem fins lucrativos da OpenAI, o que foi interpretado por analistas como uma distração de suas dificuldades com a Tesla. A proposta surge após o rompimento entre Musk e Sam Altman, cofundadores da OpenAI, e chama a atenção para sua diversificação de interesses, enquanto a Tesla enfrenta um momento complicado no mercado. A situação destaca a complexa relação entre suas atividades empresariais, escolhas políticas e o impacto nas suas empresas.