Na eleição de domingo, quatro candidatos competem para se tornar o próximo chanceler da Alemanha. Olaf Scholz, atual chanceler desde 2021, é do Partido Social-Democrata (SPD). Durante seu mandato, enfrentou diversas crises, como a invasão da Ucrânia, e buscou modernizar as forças armadas do país, além de liderar esforços para mitigar a inflação e garantir a segurança energética. No entanto, sua coalizão de três partidos enfrentou tensões internas, resultando em dificuldades na revitalização da economia alemã.
Friedrich Merz, líder do Partido Democrata Cristão (CDU), é o principal adversário de Scholz nas pesquisas. Com uma trajetória política sem cargos de governo desde 2009, Merz tem se destacado pela sua postura conservadora e por focar em questões como o controle da migração irregular. Seu partido, tradicionalmente associado à liderança de Angela Merkel, apresenta uma orientação mais à direita desde sua ascensão à liderança.
Robert Habeck, atual vice-chanceler e ministro da Economia e Clima, é o candidato do Partido Verde. Durante sua atuação no governo, teve um papel central na agenda ambiental e energética, mas suas propostas, como a substituição de sistemas de aquecimento à base de combustíveis fósseis, geraram controvérsias dentro da coalizão governamental. Alice Weidel, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), é a candidata da extrema-direita, mas seu partido enfrenta um isolamento político, com outras legendas descartando qualquer parceria com a AfD, o que torna sua candidatura sem uma trajetória viável para o cargo de chanceler.