Em 4 de fevereiro de 2025, a cidade de Quaraí, no Rio Grande do Sul, registrou pela terceira vez o maior recorde de temperatura do Brasil, alcançando quase 44ºC. Esse recorde também representa a maior temperatura já registrada no estado desde o início das medições, em 1910. A onda de calor, que se originou no norte da Argentina e no Paraguai, afetou grandes áreas do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre, que atingiu 37ºC. A situação tem sido difícil para os moradores, com muitos adotando estratégias improvisadas para se refrescar, como molhar os pés em baldes de água ou buscar o alívio nas praias.
Especialistas apontam que as altas temperaturas são um reflexo do aquecimento global, com o professor Anderson Ruhoff do Instituto de Pesquisas Hidráulicas/UFRGS explicando que o clima extremo está diretamente relacionado ao aumento das temperaturas no planeta. Para enfrentar essa onda de calor, as autoridades recomendam cuidados com a exposição ao sol, como o uso de chapéus, roupas claras e protetor solar de fator 50. As condições climáticas também elevaram a preocupação com a saúde, especialmente em ambientes externos e de trabalho.
A busca por alívio levou muitas pessoas a planejar férias em locais como Capão da Canoa, que oferece uma brisa marítima refrescante. Apesar do calor intenso, o chimarrão continua sendo uma tradição importante para os gaúchos, sendo consumido em qualquer temperatura. A situação gerou alertas do Instituto Nacional de Meteorologia, que emitiu uma recomendação de cuidado para a população até o dia 5 de fevereiro, reforçando a necessidade de precauções diante do calor extremo.