O Bitcoin sofreu uma queda significativa nesta semana, atingindo o preço de US$ 86 mil, o menor valor desde novembro, após um ataque hacker à exchange ByBit e uma série de liquidações no mercado de derivativos, exacerbadas por declarações do presidente dos EUA. Em meio ao pânico, muitos investidores optaram por vender suas criptomoedas, enquanto outros, mais experientes, aproveitaram a queda para aumentar suas posições. A incerteza sobre o melhor momento para vender leva analistas a sugerirem que investidores estabeleçam metas pessoais e sigam suas estratégias com disciplina, evitando que emoções como medo e ganância prevaleçam.
Os especialistas recomendam a venda parcial dos ativos, em vez de uma venda total de uma vez, para reduzir riscos e aproveitar a volatilidade do mercado. A análise técnica, com foco em resistências importantes e indicadores como o Índice de Força Relativa (RSI) e o MVRV, pode ajudar na tomada de decisões mais fundamentadas. A utilização de ferramentas como o stop-loss dinâmico também pode garantir a realização de lucros sem perder o momento de alta. Já a análise fundamentalista aconselha o monitoramento de fatores como mudanças regulatórias, decisões sobre taxas de juros e a adoção institucional das criptomoedas, que influenciam o apetite por risco.
Embora prever o futuro do preço do Bitcoin seja complexo, projeções de analistas sugerem que o BTC ainda tem um grande potencial de valorização. O banco britânico Standard Chartered, por exemplo, estima que o Bitcoin pode alcançar US$ 200 mil até o final do ano, representando uma valorização de 128%. No entanto, dado o cenário volátil, determinar o melhor momento para vender continua sendo um desafio, e os investidores devem seguir estratégias personalizadas, sempre atentos às mudanças no mercado e na economia global.