O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não participará da cúpula dos Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho de 2025 no Rio de Janeiro. A ausência do líder russo se deve a um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) em março de 2023, por alegados crimes de guerra no conflito com a Ucrânia. O Brasil, signatário do Tratado de Roma, seria obrigado a prender Putin caso ele chegasse ao país, o que impede sua presença física no evento.
Embora a Rússia seja um dos membros do bloco Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Putin deverá ser representado por um enviado, assim como ocorreu na reunião do G20 de 2024. Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, representou o Kremlin, e espera-se que ele tenha o mesmo papel na cúpula dos Brics deste ano. A expectativa é que o evento conte com a presença de cerca de 20 chefes de Estado, incluindo membros e parceiros do bloco.
O Brasil assumirá a presidência rotativa do Brics em 2025, e a cúpula se apresentará como uma oportunidade para discutir temas globais, incluindo a guerra na Ucrânia. Apesar das tensões internacionais, o Brasil continuará com seus esforços diplomáticos para promover o diálogo entre as principais economias emergentes.