O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu adotar uma nova postura nas eleições de 2026, priorizando a experiência política ao invés da renovação de nomes para os cargos legislativos. Em uma reunião da executiva do partido, ficou estabelecido que parlamentares em seu terceiro mandato poderão concorrer ao quarto mandato, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. A mudança, aprovada por ampla maioria, reflete uma estratégia de fortalecimento das lideranças já estabelecidas dentro da sigla.
A decisão gerou debates internos, especialmente entre membros do PT que tentam abrir espaço para novas candidaturas dentro do partido. A ala liderada pela atual presidente, Gleisi Hoffmann, obteve vitória na votação, o que favorece a continuidade de políticos em cargos de destaque, incluindo aqueles da executiva partidária. Esse movimento tem impacto direto nas eleições internas do PT, previstas para julho de 2025, quando se escolherá a nova direção nacional.
Além disso, o PT voltará a adotar o modelo de votação direta para escolher sua liderança, um processo que havia sido substituído por acordos políticos e participação de delegados. A decisão marca uma fase de mudanças dentro da legenda, com a expectativa de que figuras como Edinho Silva possam assumir papéis chave no futuro, refletindo o fortalecimento da corrente majoritária do partido, que inclui também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.