O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou em alerta após a divulgação de uma pesquisa Datafolha que mostrou uma queda significativa na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com informações internas, o partido já observava sinais de desgaste na popularidade do governo antes mesmo da publicação dos dados, sendo a crise do PIX um dos fatores que mais impactaram essa diminuição no apoio popular. A oposição tem mostrado força, o que ampliou a preocupação dentro da legenda.
Em resposta ao cenário desfavorável, o PT propôs a ativação de um “modo turbo eleitoral”, que engloba uma série de ações para reconquistar o apoio das camadas da população que se distanciaram do governo nos últimos meses. Entre as estratégias, destacam-se o lançamento de programas sociais com grande apelo popular, a melhoria do discurso governamental para aumentar a coesão interna e a aceleração da reforma ministerial, com o objetivo de fortalecer a base de apoio do governo.
Além disso, a comunicação governamental foi apontada como um ponto crítico a ser aprimorado, com o partido reconhecendo a necessidade de uma resposta mais rápida e eficaz para divulgar suas ações positivas. A troca na equipe de comunicação, liderada pelo ministro Sidônio Palmeira, ainda não gerou os resultados esperados, e o PT precisa alinhar seu discurso para enfrentar a oposição, que tem se mostrado hábil nas redes sociais. A legenda aposta na experiência política de Lula e na mobilização de sua base para tentar reverter a situação antes que a queda na popularidade se consolide.