O PT está considerando uma aliança com Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, nas eleições de 2026, mas sem lançar um candidato próprio para o governo do estado. O partido busca se unir a uma figura política com peso no cenário local, garantindo apoio para o candidato à presidência, que pode ser o presidente Lula. No entanto, o ex-governador precisa superar resistências internas, principalmente de aliados bolsonaristas, como Jardel Sebba e Jaime Rincon, que se opõem a uma aproximação com a esquerda.
Os petistas propõem a formação de uma frente progressista, que incluiria o apoio a Perillo para o governo. A chapa poderia ter um vice do PSB ou do PT, com nomes como Elias Vaz ou Edward Madureira sendo cogitados. Rubens Otoni seria uma das opções para o Senado, com a possibilidade de Jorge Kajuru disputar a outra vaga. No entanto, há incertezas sobre a aceitação de uma aliança entre o PSB e o PSDB, especialmente considerando as rivalidades históricas entre figuras políticas do estado.
Além disso, o PSDB enfrenta uma crise interna, com a possibilidade de fusões partidárias e uma redução significativa no número de deputados federais. Caso o partido se una ao MDB ou ao PSD, Marconi Perillo pode ser forçado a buscar novos rumos, incluindo uma possível filiação ao PSB ou ao PT. O PT não deve aceitar sua filiação diretamente, mas está disposto a construir uma aliança eleitoral para 2026, dependendo das condições políticas e da evolução das conversas.