O presidente do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o partido vê no Podemos uma das possibilidades mais equilibradas para uma fusão, destacando a semelhança no tamanho das bancadas e a possibilidade de uma governança mais homogênea. Além disso, o PSDB tem dialogado com outras siglas, como PSD, MDB, Republicanos e Solidariedade, com o intuito de fortalecer sua posição política no Brasil. Embora o partido ainda esteja em negociações, Perillo evitou fechar qualquer acordo imediato, enfatizando que a decisão será tomada de forma coletiva, levando em consideração os interesses nacionais e regionais.
A negociação com o PSD, que inicialmente parecia promissora, esfriou quando o partido de Gilberto Kassab sinalizou a preferência pela incorporação ao PSDB, uma proposta rejeitada pelos tucanos. Por outro lado, o PSDB segue dialogando com o MDB, embora a aliança com siglas que apoiam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não seja uma opção viável para o partido nas eleições de 2026. Marconi Perillo também ressaltou que qualquer decisão em relação a essa fusão será pensada no contexto nacional, sem interferência de disputas locais, como a possível candidatura ao governo de Goiás.
Além disso, Marconi negou que eventuais adversidades políticas em Goiás, como uma possível candidatura do vice-governador Daniel Vilela, influenciem as negociações em curso. O PSDB, segundo o presidente, busca um caminho convergente com os partidos aliados, sem comprometer a integridade ideológica e estratégica do partido. O cenário de alianças segue em constante evolução, com o PSDB buscando fortalecer sua posição no cenário político nacional e garantir sua relevância nas disputas eleitorais futuras.