Líderes da oposição das Ilhas Cook criticaram o primeiro-ministro Mark Brown por sua postura de sigilo em relação a um acordo recente, que busca estreitar os laços com a China, sem consultar adequadamente a Nova Zelândia, seu principal parceiro. A falta de transparência nas negociações levou a uma série de protestos em frente ao parlamento local, na capital Avarua, onde cerca de 400 manifestantes, liderados por partidos opositores, exigiram mais clareza sobre as decisões do governo.
Os protestos surgiram especialmente após a proposta de Brown de criar um passaporte separado para as Ilhas Cook, um movimento que foi abandonado depois de ser amplamente criticado. A Nova Zelândia expressou preocupações de que esse passaporte exigiria que seus cidadãos no território renunciassem ao passaporte neozelandês, o que gerou tensões entre os dois países. Durante os protestos, os manifestantes exibiram cartazes com mensagens como “Fiquem conectados com a Nova Zelândia” e seguraram passaportes neozelandeses em oposição à proposta controversa.
A falta de diálogo aberto com a Nova Zelândia em assuntos tão significativos gerou preocupações sobre o impacto de tais decisões na relação bilateral. O governo das Ilhas Cook, sob a liderança de Brown, agora enfrenta pressões internas para fornecer mais informações sobre os acordos com a China e como esses movimentos afetariam o vínculo estratégico com o seu vizinho próximo.