Desde segunda-feira (17), Londrina tem enfrentado uma série de protestos após a morte de dois jovens em um confronto com a polícia no sábado (15). Durante as manifestações, ocorreram bloqueios em avenidas e incêndios em ônibus, o que levou à suspensão temporária do transporte público por cerca de oito horas. As faixas usadas pelos manifestantes exclamavam frases como “A favela pede paz” e “Nunca foi confronto, é extermínio”, refletindo o clima de tensão e indignação.
O Corpo de Bombeiros registrou 17 chamados de incêndio no período entre 17h42 e 21h45, com equipes enfrentando dificuldades, incluindo um ataque a um caminhão de combate ao fogo. Um ônibus foi incendiado, mas, felizmente, ninguém ficou ferido. As empresas de transporte público, TCGL e Londrisul, retiraram todos os veículos das ruas para garantir a segurança de motoristas e passageiros, restabelecendo o serviço gradualmente na manhã de terça-feira (18).
Quatro pessoas foram presas e um motociclista ficou ferido devido aos protestos. O comandante da Polícia Militar informou que a corporação recebeu apoio de outras unidades para controlar a situação. O Secretário de Segurança Pública do Estado afirmou que serão tomadas medidas para identificar os responsáveis pelos danos causados durante as manifestações, incluindo o uso de drones com reconhecimento facial. Além disso, o Ministério Público do Paraná e a Corregedoria-Geral estão investigando o caso envolvendo as mortes dos jovens.