Milhares de pessoas se reuniram em Buenos Aires para protestar contra declarações controversas feitas pelo presidente, que criticou aspectos do feminismo e a agenda LGBTQI+ durante sua participação no Fórum Econômico Mundial. As falas, que questionaram temas como a tipificação do feminicídio e a suposta valorização da vida das mulheres em relação aos homens, geraram forte reação entre setores da sociedade civil e da mídia. A manifestação foi organizada sob o nome de Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista LGBTQI+ e contou com a presença de ativistas, sindicatos e figuras políticas da oposição.
Os manifestantes levantaram bandeiras e cartazes em defesa da diversidade, dos direitos humanos e da luta contra o que consideram discursos que limitam direitos fundamentais. O evento refletiu um descontentamento generalizado com a postura do presidente, com a crítica de que o papel do governante deveria ser o de proteger os direitos, e não de restringi-los. A manifestação se destacou pela mobilização e pela organização, com forte apoio de diferentes setores da sociedade.
O movimento, que teve início em Buenos Aires, planeja expandir suas ações para outras cidades argentinas e até para o exterior, visando pressionar as autoridades políticas e reafirmar a defesa dos direitos humanos. As reações adversas à postura do presidente evidenciam a polarização crescente no país, com um crescente movimento de oposição a algumas das suas políticas e declarações sobre questões sociais e direitos civis.