O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou como revolucionária a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugere o controle de Gaza pelos EUA e o deslocamento da população local. A proposta foi recebida com resistência, especialmente por líderes como o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que defendeu a permanência dos palestinos em sua terra natal. Já o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou os planos como um “escândalo”, gerando críticas internacionais e complicando a frágil trégua vigente entre Israel e o Hamas.
A retirada das forças israelenses do corredor de Netzarim, uma região estratégica em Gaza, foi anunciada como parte do acordo de cessar-fogo iniciado em janeiro de 2025, após mais de um ano de intenso conflito. A retirada permitiu que milhares de deslocados retornassem a suas casas, embora o cenário de destruição permaneça predominante. A guerra, que começou com um ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, já resultou em dezenas de milhares de mortes e continua a impactar gravemente a população civil.
Enquanto isso, a violência continua na Cisjordânia, com novos confrontos e mortes em operações militares israelenses. As trocas de prisioneiros entre Israel e Hamas têm ocorrido dentro do acordo de cessar-fogo, mas a tensão segue alta. O Egito organizará uma cúpula árabe para discutir a situação, enquanto a comunidade internacional observa com apreensão o desenrolar dos eventos e as consequências da proposta de Trump para a região.