As recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o futuro da Faixa de Gaza geraram grande repercussão e condenação em diversas partes do mundo. Trump sugeriu que os EUA tomassem o controle do território palestino e realizassem uma série de intervenções, como o desmantelamento de armas não detonadas e a criação de infraestrutura econômica. Além disso, o presidente afirmou que poderia enviar tropas americanas para o local, caso necessário, e que Gaza poderia se tornar uma “Riviera do Oriente Médio”. Essas ideias foram amplamente criticadas por líderes internacionais e organizações de direitos humanos, que consideraram a proposta uma violação do direito internacional.
Diversos países se manifestaram contra o plano de Trump, destacando que qualquer deslocamento forçado da população palestina seria uma grave violação das leis internacionais. A ONU, a União Europeia, países árabes e até o Brasil reforçaram a posição de que a soberania de Gaza deve ser respeitada e que a criação de um Estado Palestino independente é a única solução viável para a paz duradoura na região. O presidente americano também recebeu críticas por sugerir que o realocamento dos palestinos fosse temporário, sem considerar as implicações humanitárias e legais de tal ato.
A proposta de Trump reflete uma possível mudança na política externa dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio e à solução de dois Estados, que visa a coexistência de Israel e Palestina. A situação em Gaza é tensa e o conflito continua a causar sofrimento à população local, mas a maioria da comunidade internacional defende que a paz na região deve ser alcançada por meio do diálogo e do respeito mútuo, e não pela imposição de soluções unilaterais e coercitivas.