As redes sociais têm mudado significativamente nossas relações pessoais, trazendo tanto benefícios quanto desafios. Embora a tecnologia tenha facilitado o acesso à informação e a comunicação, também despertou preocupações sobre seu impacto nas crianças e adolescentes. Com o aumento desses receios, a Austrália implementou recentemente uma lei que proíbe o uso de redes sociais para menores de 16 anos, gerando um debate sobre os possíveis efeitos dessa medida.
Especialistas, como Sonia Livingstone, professora de psicologia social na London School of Economics, apontam que o problema não é simples. De um lado, muitos pais se sentem sobrecarregados e sem apoio diante do impacto das redes sociais na vida de seus filhos. De outro, há um número pequeno de casos extremos em que crianças sofreram danos graves devido ao uso inadequado dessas plataformas. Além disso, a pressão política para encontrar soluções rápidas pode levar a decisões apressadas, sem considerar todas as implicações.
Embora a proposta de proibir o uso de redes sociais por menores de 16 anos seja vista por alguns como uma solução prática, há dúvidas sobre sua eficácia e a necessidade de mais evidências para apoiar a medida. O debate sobre o uso de tecnologias por crianças continua a crescer, com especialistas divididos sobre como balancear os benefícios e os riscos da internet para as novas gerações.