O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou sobre a proposta de anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, destacando a importância de um diálogo com os líderes das bancadas, especialmente com o deputado Hugo Motta. Embora a proposta ainda esteja em discussão, Padilha observou que seu apoio diminuiu consideravelmente devido a novas evidências que apontam a organização criminosa por trás dos eventos.
A situação foi agravada por informações que envolvem planos para assassinatos de autoridades e tentativas de atentados com explosivos, o que complica ainda mais o debate sobre a anistia. O governo reconhece que esses novos elementos tornam mais difícil a aprovação da proposta, que já enfrentava resistência desde o início. Atualmente, a medida encontra-se parada em uma comissão especial que ainda não foi instalada.
O futuro da proposta de anistia dependerá da nomeação dos membros dessa comissão pelo novo presidente da Câmara dos Deputados. O cenário político continua tenso, e a busca por justiça, aliada à necessidade de diálogo entre diferentes grupos, será fundamental para os próximos passos nesse processo. No entanto, a resistência em torno do tema pode dificultar o avanço das discussões.