A proposta do governo dos Estados Unidos para que o território de Gaza seja controlado pelo país vai contra as normas estabelecidas do direito internacional e das relações diplomáticas. A ideia de que os Estados Unidos assumam o controle de Gaza e a exigência de que 2,2 milhões de palestinos sejam realocados em estados árabes vizinhos são vistas como uma tentativa de desestabilizar a ordem internacional tradicional, conforme as convenções globais e os direitos humanos. Esse plano, além de contraditório, é amplamente considerado ilegal no contexto das leis internacionais.
O conceito de governança internacional defendido pelo atual governo dos EUA visa redefinir drasticamente a dinâmica global, rejeitando práticas consagradas e mudando o rumo das negociações e acordos internacionais. Essa visão do governo está em desacordo com a proteção dos direitos humanos e com o compromisso das nações em respeitar a soberania e a autodeterminação dos povos, elementos essenciais das relações diplomáticas mundiais.
A proposta também levanta sérias preocupações sobre suas implicações humanitárias, especialmente em relação ao deslocamento forçado dos palestinos, um ato que é amplamente classificado como etnicamente discriminatório e uma possível forma de limpeza étnica. Especialistas alertam que a aceitação desse tipo de política poderia legitimar práticas internacionais extremamente danosas e prejudiciais para a paz e a segurança globais.