O Programa Mover, que visa o desenvolvimento de tecnologias disruptivas para descarbonização do setor automotivo brasileiro, aprovou propostas de empresas como Stellantis, WEG e Great Wall Motors. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o total destinado a esses projetos será de R$ 166,2 milhões, sendo R$ 114,2 milhões provenientes de instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Fundação de Apoio da Universidade Federal de Minas Gerais (Fundep), com o restante vindo das contrapartidas das empresas envolvidas.
Os projetos terão a colaboração de diversas instituições de pesquisa e inovação, com a participação de universidades e 24 empresas, incluindo startups. A Stellantis lidera um projeto focado no desenvolvimento de uma plataforma para interoperabilidade de carregamento de veículos elétricos, em parceria com grandes montadoras como Volvo, Nissan, Renault, Mercedes e Caio, além de startups especializadas. A iniciativa visa melhorar a infraestrutura de recarga de veículos elétricos no Brasil.
A WEG propôs a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras, envolvendo desde a extração até a reciclagem dos ímãs, com a infraestrutura do Senai em Lagoa Santa (MG). Já a Great Wall Motors apresentou um projeto voltado para a criação de um centro de mobilidade de baixo carbono, visando a otimização de sistemas híbridos e a análise de combustíveis com menor emissão de carbono. As iniciativas refletem o esforço do setor para reduzir o impacto ambiental e promover inovações sustentáveis na indústria automotiva.