O Projeto Phoenix, iniciado em 1995, foi uma das mais ambiciosas tentativas de encontrar sinais de vida extraterrestre, utilizando ondas de rádio para ouvir possíveis techno-assinaturas enviadas por civilizações avançadas. Com base no Observatório Parkes, na Austrália, o projeto foi impulsionado por uma parceria entre o Instituto SETI e radiotelescópios como o Murriyang, de 64 metros. Durante as observações, os cientistas concentraram seus esforços em estrelas próximas com características semelhantes ao Sol, explorando frequências de rádio entre 1.200 e 3.000 megahertz.
Apesar das dificuldades, como a interferência de sinais locais, o projeto resultou na detecção de milhares de sinais, mas nenhum indicativo de comunicação extraterrestre foi encontrado. A análise de mais de 148 mil sinais descartou a maioria por serem interferências de origem terrestre, e o restante revelou transmissões de satélites. No entanto, para os envolvidos, a missão foi considerada um sucesso logístico e tecnológico, estabelecendo as bases para futuras investigações sobre vida fora da Terra.
Após o término do Projeto Phoenix, outras iniciativas de busca por inteligência extraterrestre, como o Breakthrough Listen, continuaram a explorar novas possibilidades com tecnologias mais avançadas. Novos radiotelescópios, como o SKA-Low e o SKA-Mid, estão sendo construídos para ampliar a sensibilidade e a abrangência das pesquisas. A busca por sinais de vida alienígena segue com mais recursos e maior ambição, enquanto cientistas de todo o mundo continuam a investigar o mistério que intriga a humanidade há séculos.