Em Goiânia, alunos de um Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) estão aprendendo sobre educação financeira por meio do projeto Cidade Inteligente na Mente, idealizado pela professora Sônia Alexandre. O projeto simula uma cidade fictícia dentro da escola, onde os estudantes assumem profissões, recebem salários fictícios baseados no desempenho escolar e são ensinados a gerenciar dinheiro, investimentos e até impostos. Com a abordagem prática, os alunos desenvolvem um interesse natural por questões financeiras, como a importância do estudo para o aumento do salário e a diferença entre custos de bancos e corretoras.
Além do aprendizado sobre finanças, os estudantes também compreendem o impacto dos impostos no cotidiano. Por exemplo, entendem que o dinheiro arrecadado por impostos é usado para manter a estrutura da escola, o que faz com que passem a valorizar mais o ambiente escolar e se comportem de maneira mais responsável. A iniciativa também afeta a vida familiar, pois os alunos discutem com os pais temas como dedução de tributos e investimentos de longo prazo, criando um ambiente de aprendizado contínuo.
O projeto obteve reconhecimento estadual, conquistando o terceiro lugar no Prêmio de Educação Fiscal de Goiás. A professora responsável destaca que, além do conhecimento financeiro, os alunos desenvolvem habilidades de tomada de decisão consciente sobre o uso do dinheiro, como a importância da reserva de emergência e a necessidade de evitar gastos impulsivos. A metodologia do projeto está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, mais especificamente ao ODS 04, que visa garantir uma educação de qualidade para todos.
