Dois profissionais de saúde da rede pública britânica foram investigados e afastados de seus postos de trabalho após expressarem interesse em organizar uma manifestação pacífica em apoio à Palestina durante o intervalo para o almoço. A investigação apontou que a ação não representava uma ameaça à segurança pessoal dos colegas, mas a instituição alegou que os profissionais haviam violado a política disciplinar interna ao considerar a realização do protesto.
O caso gerou controvérsias sobre os limites entre a liberdade de expressão e as regras institucionais. A acusação contra os dois profissionais foi de colocar em risco a segurança no local de trabalho e de prejudicar a imagem da instituição ao sugerir a demonstração. No entanto, a investigação concluiu que não havia elementos suficientes para sustentar as alegações de comportamento impróprio ou de ameaças à segurança.
Embora os profissionais tenham sido inicialmente barrados de suas funções, a decisão final apontou que a confiança não havia seguido corretamente seus próprios protocolos disciplinares. A situação levanta questões sobre os direitos dos trabalhadores de se envolver em causas políticas ou sociais, especialmente em momentos de intensa polarização política.