O Procurador-Geral do Paraná solicitou o afastamento de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), alegando que ele demonstrou incapacidade de isenção em casos envolvendo o Estado. A petição, protocolada no final de janeiro, argumenta que o conselheiro utilizou sua posição e as redes sociais para promover ações pessoais contra autoridades estaduais, o que comprometeria a imparcialidade em suas decisões. O procurador alega que o afastamento é essencial para restaurar a objetividade e a ética no desempenho das funções do conselheiro.
O pedido de afastamento inclui críticas sobre a conduta do conselheiro, como o uso de suas redes sociais para incitar servidores a processar o Estado e atacar autoridades estaduais. Em um episódio recente, ele teria desferido ofensas contra o governador e outros membros do governo em publicações nas redes sociais. Além disso, foi acusado de agir de maneira pessoal ao defender interesses privados, especialmente relacionados a sua filha, em assuntos que envolvem o Estado.
O conselheiro, que está no TCE-PR desde 2013, afirmou que não recebeu oficialmente o pedido de afastamento e declarou que não possui sentimentos negativos em relação à situação. Ele espera que o Supremo Tribunal Federal resolva a questão em uma decisão programada para o início de fevereiro. O processo segue em segredo de justiça e aguarda o julgamento das instâncias superiores para definir o futuro da questão.