A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a condenação de dois réus, acusados de envolvimento em crimes de invasão de sistemas informáticos e falsidade ideológica. Ambos são acusados de criar e disseminar um mandado de prisão falso contra um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que levou à inclusão do documento no Banco Nacional de Mandados de Prisão, vinculado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A PGR também argumentou que a deputada envolvida no caso agiu com o intuito de enfraquecer a credibilidade do Judiciário e conquistar vantagens políticas.
Além disso, a PGR indicou que os materiais apreendidos nas investigações reforçam a participação dos réus no crime, incluindo arquivos falsificados encontrados em seus dispositivos, com indícios de que um dos documentos foi acessado logo após sua criação. O procurador-geral também solicitou uma pena maior devido ao possível prejuízo econômico gerado pela invasão de sistemas, destacando as evidências do envolvimento de ambos nos crimes.
No campo político, a deputada enfrentou outra ação, com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassando seu mandato por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão a torna inelegível por oito anos, embora ela continue no cargo enquanto recorre da decisão. O julgamento da cassação, que já havia sido favorável à medida, foi suspenso anteriormente, e a parlamentar tem se defendido, alegando perseguição política.