A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, em 18 de fevereiro de 2025, uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo um plano de assassinato e golpe de Estado. A acusação indica que o ex-presidente teria sido informado e concordado com a execução de ações violentas contra autoridades, incluindo o presidente eleito, ministros do STF e outros. O plano, denominado “Punhal Verde Amarelo”, envolvia desde o monitoramento das vítimas até a previsão de envenenamento ou uso de armas bélicas. A denúncia inclui também a participação de outras 33 pessoas, entre militares e assessores, que estariam envolvidas na conspiração.
O plano, de acordo com a PGR, estava em fase de execução, com monitoramento de alvos já realizado. A denúncia menciona que a ideia de golpe de Estado se tornava cada vez mais concreta, sendo discutida por integrantes do grupo, incluindo diálogos entre membros-chave, que indicam que o plano estava perto de ser levado a cabo. A fase mais violenta teria começado em novembro de 2022, com a impressão do documento detalhado dentro do Palácio do Planalto e a tentativa de cooptação do Comando do Exército. Contudo, a ação não foi concretizada, possivelmente devido à falta de apoio militar.
Ainda conforme o procurador-geral, evidências mostram que o ex-presidente estava ciente das ações e do andamento do plano. As investigações incluem registros de conversas entre envolvidos, que indicam a participação de figuras do governo e dos militares na organização das ações. A denúncia sugere que o golpe foi abortado devido à resistência de setores do Exército, mas os detalhes apontam para uma tentativa concreta de desestabilizar a ordem democrática.