Procuradores-gerais de 22 estados dos Estados Unidos entraram com uma ação contra o governo federal, questionando os cortes recentemente anunciados no financiamento para pesquisas na área de saúde pública. O processo argumenta que essas reduções podem resultar na perda de centenas de milhões de dólares, o que afetaria diretamente a contratação de milhares de pesquisadores e prejudicaria diversas iniciativas de pesquisa científica, incluindo projetos essenciais para a saúde pública e tecnologias inovadoras.
A ação também destaca que os cortes afetariam negativamente o setor privado, já que muitas pesquisas científicas dependem do financiamento para suas atividades. Além disso, os procuradores-gerais buscarão uma ordem judicial para impedir a implementação das mudanças, afirmando que essas medidas poderiam ter consequências irreparáveis para a ciência e a saúde pública. A contestação foi formalizada em um tribunal federal de Massachusetts, enfatizando os impactos negativos da proposta do governo.
O governo, por sua vez, defende a medida, afirmando que os cortes não prejudicarão as pesquisas científicas, mas sim direcionarão recursos de maneira mais eficiente, reduzindo os custos administrativos e aumentando os recursos disponíveis para as pesquisas propriamente ditas. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, que tem autoridade para implementar os cortes, justificou a ação afirmando que o ajuste é necessário para otimizar o uso de recursos dentro das instituições de pesquisa.