O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deu continuidade ao julgamento que analisa o pedido de cassação de uma chapa política devido a suspeitas de arrecadação ilícita durante a campanha de 2022 para o governo do Estado. A Procuradoria Regional Eleitoral apresentou acusações de que a chapa não conseguiu justificar a destinação de aproximadamente R$ 10 milhões recebidos de fundos públicos, além de apontar irregularidades na contratação de fornecedores. O Ministério Público Eleitoral solicitou a cassação da chapa, argumentando que os gastos eleitorais foram ilegais.
O relator do caso, desembargador Rafael Estrela, pediu vistas para ajustar seu voto, o que adiou a decisão final. A defesa dos acusados, no entanto, refutou as alegações, destacando que as contas da campanha já foram aprovadas pela Justiça Eleitoral sem recursos do Ministério Público, o que fortalece a presunção de que a arrecadação e os gastos ocorreram de maneira legal. O advogado responsável pela defesa questionou a validade da denúncia em relação à lisura do processo eleitoral.
A acusação de arrecadação ilícita está centrada em investigações sobre contratos e movimentações financeiras durante a campanha eleitoral. O julgamento segue com a análise das evidências e argumentos de ambas as partes, com a possibilidade de uma decisão que pode impactar a elegibilidade dos envolvidos por um período de oito anos, caso a cassação seja confirmada.