Usuários do World App têm enfrentado uma série de dificuldades ao tentar acessar os valores prometidos pelo projeto, que oferece criptomoedas em troca do escaneamento da íris. Muitos relatos indicam problemas no processo de resgate das moedas, dificuldades de acesso ao aplicativo e suporte ineficaz, o que tem gerado frustração entre os participantes. Em alguns casos, a desinstalação do app e a falta de backup adequado das contas resultaram na perda de acesso, sem que a empresa oferecesse uma solução eficaz.
Especialistas em direito digital destacam que o projeto pode estar infringindo os direitos do consumidor, principalmente em relação à falta de transparência nas informações fornecidas sobre o funcionamento do aplicativo, prazos de pagamento e as consequências da remoção do app. A mistura de idiomas no World App e a ausência de suporte adequado têm sido apontadas como falhas no atendimento aos usuários, que não conseguem resolver seus problemas de maneira satisfatória. Além disso, a empresa não tem apresentado números claros sobre o número de pessoas afetadas pelos problemas.
Com a interrupção dos registros no Brasil, decidida pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a situação do World App gerou ainda mais dúvidas e incertezas sobre a operação. A falta de comunicação e a dificuldade em resolver problemas técnicos podem levar os usuários a buscar medidas legais, incluindo ações para invalidar contratos e exigir indenizações. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) também está acompanhando as denúncias, destacando a necessidade de uma análise mais profunda sobre as práticas da empresa.