Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de um tesoureiro de partido político, passou por uma reavaliação médica no Instituto Médico-Legal de Curitiba, nesta quinta-feira (27). A perícia foi realizada para determinar se ele pode cumprir sua pena em regime fechado ou se a prisão domiciliar deve ser mantida, como solicitado por sua defesa. Guaranho, que foi baleado e agredido após o crime, enfrenta complicações de saúde, incluindo dificuldades neurológicas e motoras, o que motivou o pedido de prisão domiciliar.
O Ministério Público do Paraná, no entanto, contestou a concessão da prisão domiciliar, argumentando que não há evidências de que ele esteja em estado crítico ou incapaz de receber o atendimento necessário em um ambiente carcerário. A acusação destacou que, durante o tempo em que esteve preso, Guaranho recebeu cuidados médicos adequados. O julgamento que o condenou ocorreu em fevereiro de 2025, e após a sentença, a defesa recorreu à justiça alegando as condições de saúde do condenado.
O crime, ocorrido em julho de 2022, envolveu uma discussão seguida de tiros durante uma festa de aniversário, resultando na morte da vítima. Guaranho foi preso, mas agredido por presentes no evento. Depois de receber alta médica, ele foi inicialmente levado a um complexo penitenciário, mas a defesa obteve a prisão domiciliar, argumentando a necessidade de cuidados médicos especializados. A decisão final sobre o cumprimento da pena dependerá do resultado da reavaliação médica e das condições oferecidas pelo sistema penitenciário.