A mediana das previsões dos economistas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a inflação de 2025, medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), aumentou de 5,0% para 5,03%. Esse valor é superior à previsão registrada um mês antes, que era de 4,87%. O índice de inflação projetado para 2026 manteve-se em 4,50%, embora tenha apresentado uma leve alta em relação à previsão de 4,22% divulgada quatro semanas antes.
O IGP-M, que é utilizado para calcular reajustes de contratos como aluguéis, subiu 6,54% em 2024, um aumento significativo em comparação com o ano anterior. Esse índice reflete a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços, sendo amplamente utilizado no mercado financeiro e nas negociações comerciais.
O índice é composto por três grupos principais: o dos produtores, com 60% de peso, que reflete a variação de preços no atacado e é influenciado pelo câmbio e pelas commodities; o dos consumidores, com 30% de participação, e o da construção, que possui um impacto de 10%. Esses componentes são calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e fornecem uma visão abrangente sobre a inflação no Brasil.