A Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) registrou uma perda significativa nos ativos de seu Plano 1 em 2024, totalizando R$ 13,97 bilhões até novembro, o que gerou preocupações sobre a sustentabilidade da instituição. O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou uma auditoria urgente para avaliar a situação da caixa de previdência. Apesar da perda, a Previ afirmou que a situação é decorrente da volatilidade do mercado de ações, principalmente no segmento de renda variável, que sofreu uma queda de 9% no ano.
No entanto, a Previ não forneceu detalhes específicos sobre os itens que contribuíram para a redução do valor de seus ativos. Embora o site da Previ mostre o total da perda acumulada, ele não esclarece as causas dessa diminuição de valor, dificultando uma compreensão mais profunda do impacto nos diversos segmentos de investimentos. Entre as perdas, o segmento de investimentos estruturados registrou uma diminuição de 5%, representando uma queda de R$ 13 milhões, enquanto outros segmentos mostraram rendimentos positivos.
A Previ enfatizou que, apesar das perdas, não há risco de deixar de pagar benefícios aos seus associados e que continua cumprindo suas obrigações previdenciárias. A instituição afirmou que o desempenho negativo foi pontual e gerado pelas condições de mercado, sem necessidade de vendas de ativos para cobrir o déficit. A Previ garantiu que tem liquidez suficiente para seguir com os pagamentos anuais de benefícios, que totalizam R$ 16 bilhões, e que continuará cuidando dos seus 200 mil associados.