A presidente do México, Claudia Sheinbaum, voltou a se posicionar contra a alteração feita pelo Google no nome do Golfo de México, que passou a ser chamado de Golfo da América. Durante a entrevista coletiva Mañanera, ela afirmou que a plataforma não tem o direito de modificar a nomenclatura da região e destacou que a empresa deve respeitar os limites territoriais reconhecidos internacionalmente. A presidente reforçou que a alteração, conforme estabelecido pelo decreto do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se refere apenas à plataforma continental dos EUA e não deveria ser aplicada ao México.
Em resposta à situação, Sheinbaum mencionou que o governo mexicano, através de seu representante Dr. Ramón de la Fuente, enviou uma nova carta ao Google em 10 de fevereiro de 2025, contestando a mudança. A presidente também lembrou que a ordem executiva emitida pelos EUA se aplica apenas a uma área limitada e não interfere na soberania do México, alertando que a nação não aceitará modificações que afetem suas fronteiras ou sua jurisdição territorial.
A presidente do México pediu uma resposta oficial da empresa, destacando que, caso o Google não corrija a denominação, o país tomará medidas legais. Sheinbaum afirmou que o governo está preparado para recorrer à Justiça para garantir que o nome tradicional do Golfo de México seja mantido em mapas digitais, reafirmando a postura firme do México em proteger sua soberania territorial.