O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou apoio à exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá, condicionada à realização de uma pesquisa preliminar na região. O objetivo é garantir que haja petróleo em quantidade e qualidade suficientes para a viabilidade da exploração. Lula afirmou que antes de qualquer ação, é necessário estudar o local para evitar surpresas, como a descoberta de reservas inferiores ao esperado.
Lula também comentou sobre as negociações para a autorização das pesquisas, destacando que, nas próximas semanas, uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama deve ocorrer para discutir a liberação da Petrobras para conduzir os estudos. O presidente criticou o Ibama, sugerindo que o órgão tem se comportado de maneira contrária ao governo, dificultando a aprovação das licenças necessárias.
Além disso, o presidente ressaltou a experiência da Petrobras na exploração de petróleo em águas profundas, garantindo que a empresa seguiria todas as normas ambientais para minimizar impactos à natureza. A proposta de exploração na Margem Equatorial enfrenta resistência dentro do próprio governo, especialmente por parte da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após a recusa do Ibama em conceder a licença para a Petrobras em 2023.